Cartazes, folhetos, Programas e Repertórios

Nas décadas de 70 e 80, jornais, rádios e televisões locais e regionais eram meios usuais para divulgação de eventos, a qual era compartilhada por promotores e grupos teatrais e musicais amadores. Divulgação efetivada através de entrevistas, textos, cartazes em vitrines de lojas, muros e murais de escolas e de universidades, às vezes, banners e faixas nas ruas. Em nosso caso, a pequena coleção de imagens gráficas, folhetos e  textos indica a diversidade de parcerias, contextos e motivos das apresentações. Entre eles, científicos, culturais e em demandas de caráter político-sociais da época. Folhetos, textos e notícias, denotam a diversidade de eventos e de iniciativas nascidas no âmbito de instituições universitárias, secretarias de governo estaduais, municipais, clubes sociais e festivais de música. Alguns cartazes destacam parcerias e promotores de Os Tapes, o protagonismo de estudantes, de instâncias universitárias, de clubes e instituições públicas e civis. No que tange a divulgação para o público presente, nas apresentações, nos oito projetos temáticos e nas duas retrospectivas, em geral, disponibilizávamos programas ou alguma informação escrita antes na entrada do auditório. Em geral, nossos projetos, em suas concepções e montagens se faziam autoexplicativos, como são os casos de  Vida Cisma e Canto de Um Farrapo, Canto da Gente, Americanto, Chão, Estrada, Canção, Festa de Reis e Estações das Águas as falas estão inscritas em suas estruturas literárias, teatrais e musicais. Não Tá Morto Quem Peleia, durante meia hora, o palco acolhia imagens e fragmentos de gravações de vozes e  instrumentos de personagens que visitamos e que, em seus cenários caseiros contam e cantam para nós sobre canções, melodias, versos que eram autores, informantes e intérpretes. Também, por vivência e conhecimentos Em Festa de Reis simulávamos no palco e na plateia ambientes de terreiro e de sala da residência nos quais a cantoria, em seus atos acontece. Listas de apresentações que, em geral, se referem às duas retrospectivas, acolhiam entre 17 e 21 músicas. Amplas ou curtas, orientavam as  escolhas de programas para cada apresentação, passagem de som  ou  ensaio geral.